O rio Jundiaí corre pelo vale, ao pé das Serras do Japi e Cristais. A natureza que ainda resiste, dá suporte para grande número de espécies, todas duramente ameaçadas. Entre elas, o homem.
Dia da Árvore, início da Primavera, motivos para lembrar alguns heróis desta história.
Como as antigas figueiras da Praça da Bandeira, que tombaram para dar lugar a velha rodoviária, hoje terminal central. Ou as paineiras do shopping da av. 9 de julho e as araucárias do horto florestal. E o velho cedro do Caxambu, protegido pelo prof. Pedro Fávaro.
Os ipês brancos da rua Barão do Teffé ou os amarelos, espalhados pela cidade. O guatambu gigante da região da Santa Clara e as velhas senhoras do "eucalipsom", na fazenda Ermida.
A paisagem do cerrado no Medeiros e Fazenda Grande, com suas jurubebas, lobeiras e sucupiras. As castigadas matas ciliares do rio Jundiaí e seus afluentes. As espécies protegidas em poucos parques e praças e nos jardins do Solar do Barão.
As árvores da rua Anchieta e tantas outras.
Com flores vão marcando a passagem do tempo e nos lembrando que, como elas, somos todos companheiros nesta viagem.
Paulo Dutra
Publicado no JJ - Opinião - 22/10/2010
foto: cedro do bairro Caxambu- Jundiaí-SP
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