terça-feira, dezembro 07, 2010

TERRA MADRE DAY 2010

Terra Madre JAPI
OFICINA DO GOSTO
Resgatando Sabores Locais

SENAC Jundiaí - 10/12/2010 - 14h às 18h30

Roda de Conversa - Vídeos - Degustação

Nos dias 10, 11 e 12/12, povos de todo o mundo comemoram o Terra Madre Day.
Aqui, Terra Madre JAPI.
Povos do JAPI e de todo mundo, aderindo à proposta do Slow Food Internacional (veja em
http://www.slowfood.com/terramadreday/welcome_po.lasso).



A proposta é resgatar "sabores locais" da Serra do Japi e entorno.
Qual é o sabor local de sua cidade? Um prato típico, uma comida, um doce, a forma de prepará-lo, uma fruta, uma história perdida no tempo...



A busca destes sabores locais, resgatando histórias e valorizando a cultura e a biodiversidade do nosso "pé-de-serra" é a proposta deste encontro, no dia 10/12 em Jundiaí, no SENAC.



Também nestes dias (10 a 13), acontecem eventos espalhados pelo entorno da Serra do Japi, dentro da simplicidade da proposta do Terra Madre: um almoço, uma degustação, uma visita a um sítio, uma conversa com aquela senhora, um segredo, uma receita que não conta pra ninguém...


O Terra Madre Day diz respeito à produção orgânica, agricultura urbana, hortas escolares, cultura e história locais. E mais: recuperar receitas, conhecer pessoas que as preparam, identificar uma comida, uma fruta, um alimento que represente nossa região.



Quais são os sabores locais do JAPI, Cabreúva, Cajamar, Pirapora do Bom Jesus e Jundiaí, municípios que compõe a Área de Proteção Ambiental, mas também nas cidades do entorno histórico e cultural e extensões legais da APA?



Produto típico, de todo o entorno, certamente foi o café!
Então, tomar um bom cafezinho já é uma maneira de comemorar o Terra Madre JAPI.
Mas onde havia fazendas de café, havia também escravos e a tradição da farinha de mandioca e da culinária afro.


E as frutas da mata atlântica, que no caso de Cajamar tem o Araçá como símbolo.
Em Pirapora tinha um projeto com pimentas e na Casa do Samba serve feijoada e tradições culturais


Na praça de Pirapora, o doce de cidra na palha lembra os tachos de cobre pendurados por aí.
Cabreúva faz cachaça da boa e uma sopa de milho verde com cambuquira. Cambuquira é o broto da abóbora. Recorda verduras, legumes, frutos, grãos, preparos, hoje distantes de nossos pratos.
Em Jundiaí tem a forte tradição da polenta, vinho, lingüiça, risoto de miúdos de frango, uma Itália caipira e rural. E a cultura da uva.


Mas antes dos italianos vieram os negros. Caxambu, inclusive, significa batucada. Onde está a tradição e influencia do negro na comida local?


Cajamar tem muitas empresas de charque, que sugerem a tradição dos tropeiros...


Será que restou alguma coisa da memória dos pescadores do rio Tietê e do Jundiaí?


E o conhecimento ancestral das ervas e espécies do Japi, os chás, as tinturas e ungüentos, perdeu-se no tempo?


A nossa agricultura recente, ensinada e praticada nos Colégios Agrícolas, orgânica, como a da Fazenda Japiapé, do Sítio Santa Isabel e do Cecatto ou do assentamento do MST no Ponunduva, que luta para produzir com sustentabilidade e tem apoio da ESALQ.


O Circuito das Frutas, caqui, pêssego, ameixa e mais uva. O turismo agroecológico, o vinho e a pinga, que animam e complementam refeições.


Os novos consumidores, mais conscientes, preocupados com a saúde, com a família e o meio ambiente...


Tudo isso é assunto e inspiração para o nosso Terra Madre JAPI.
Participe e ajude a contar essa história!

Oficina do Gosto
SENAC Jundiaí Rua Vicente Magaglio, 50 - Jardim Paulista.
10/12 - 14h
Participação Gratuita
Confirmar presença pelo email forumcaxambu@gmail.com