A grande novidade da Semana do Meio Ambiente em Jundiaí é o Consórcio da Serra do Japi.
No ano passado também. E no anterior.
A preservação da Serra continua sendo o lastro ambiental na região. Uma compensação a crescente devastação das áreas verdes e perda de mananciais secundários.
O Consórcio é uma idéia requentada, que não altera em nada a situação da Serra.
Ela prossegue ameaçada e pressionada até o limite.
Para preservar o Japi é necessário proteger o seu entorno. E isso significa reconhecer e fazer valer a Área de Preservação Permanente, a APA CCJ, que é o que realmente importa nesta história.
É preciso torná-la familiar aos povos do Japi. Entender a APA, essa inter-relação complexa entre a cidade e seu meio ambiente é resultado de um amplo processo educativo.
Educação Ambiental, além de oportunismo e marketing verde, deve ser uma preocupação ininterrupta dos governos locais.
Considerar a bacia hidrográfica e redescobrir o território descaracterizado com a canalização de rios e nascentes; Recuperar e proteger de fato as matas ciliares e compor corredores ecológicos, entre fragmentos florestais regenerados.
Criar Unidades de Conservação que preservem outros biomas além da Mata Atlântica, como o Cerrado Paulista, que tanto sofre com a especulação imobiliária.
Fortalecer o COMDEMA, ampliando a participação popular e outros espaços democráticos para o exercício da cidadania.
A revisão do Plano Diretor, em curso, é uma excelente oportunidade para a Prefeitura demonstrar sua real disposição em proteger o Japi, compartilhando essa responsabilidade com o cidadão e priorizando a urgência ecológica em todos os debates.
Paulo Dutra, Suplente - Conselho Gestor da APA
No ano passado também. E no anterior.
A preservação da Serra continua sendo o lastro ambiental na região. Uma compensação a crescente devastação das áreas verdes e perda de mananciais secundários.
O Consórcio é uma idéia requentada, que não altera em nada a situação da Serra.
Ela prossegue ameaçada e pressionada até o limite.
Para preservar o Japi é necessário proteger o seu entorno. E isso significa reconhecer e fazer valer a Área de Preservação Permanente, a APA CCJ, que é o que realmente importa nesta história.
É preciso torná-la familiar aos povos do Japi. Entender a APA, essa inter-relação complexa entre a cidade e seu meio ambiente é resultado de um amplo processo educativo.
Educação Ambiental, além de oportunismo e marketing verde, deve ser uma preocupação ininterrupta dos governos locais.
Considerar a bacia hidrográfica e redescobrir o território descaracterizado com a canalização de rios e nascentes; Recuperar e proteger de fato as matas ciliares e compor corredores ecológicos, entre fragmentos florestais regenerados.
Criar Unidades de Conservação que preservem outros biomas além da Mata Atlântica, como o Cerrado Paulista, que tanto sofre com a especulação imobiliária.
Fortalecer o COMDEMA, ampliando a participação popular e outros espaços democráticos para o exercício da cidadania.
A revisão do Plano Diretor, em curso, é uma excelente oportunidade para a Prefeitura demonstrar sua real disposição em proteger o Japi, compartilhando essa responsabilidade com o cidadão e priorizando a urgência ecológica em todos os debates.
Paulo Dutra, Suplente - Conselho Gestor da APA
foto :Sandro Zeppi - http://tn.temmais.com
Publicado no Jornal Bom Dia - 6/6/2011 e JJ 7/6/2011 
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