árvore isolada
garça sobrevoa o rio
Nas margens do Rio Jundiaí, biodiversidade ameaçada
Obras de canalização ameaçam aves e fragmentos de mata-ciliar
As obras de canalização do Rio Jundiaí no trecho entre a Vl. Lacerda e o Pq. Shangai, começam a alterar as margens, numa área até então relativamente calma e preservada.
Afastado da avenida Latorre e sem casas por perto, este trecho do rio tem pequenos resquícios de mata e aves como garças e paturis.
É um trecho que recebe as águas limpas do Córrego do Mato e do Córrego Walquírias e tem muitas pedras no leito. Essa combinação de oxigenação e diluição dos poluentes melhora a qualidade do rio Jundiaí e as condições para a fixação da vida silvestre.
Numa ilhota, um banco de areia, pedras e lixo, bem próximo do local onde deságua o córrego Walquirias, é possível observar um casal de irerês (paturis) e pelo menos duas espécies de garça, em vários períodos do dia. Também há pegadas de capivaras na ilha e margens.
Neste mesmo local, que fica próximo das quadras de futebol Umbro Center, há terrenos baldios nas duas margens e uma pequena mata em regeneração, que começa a ser derrubada pelos tratores.
A presença das garças, irerês, capivaras, indica que toda uma cadeia de vida está ali instalada.
Infelizmente, essa biodiversidade que resiste heroicamente no poluído rio Jundiaí, vai desaparecer com a canalização do trecho.
As margens e o leito serão concretados e a vida vai dar lugar ao "crescimento".
Não haverão outras alternativas? Não é possível conciliar desenvolvimento e sustentabilidade?
Obras de canalização ameaçam aves e fragmentos de mata-ciliar
As obras de canalização do Rio Jundiaí no trecho entre a Vl. Lacerda e o Pq. Shangai, começam a alterar as margens, numa área até então relativamente calma e preservada.
Afastado da avenida Latorre e sem casas por perto, este trecho do rio tem pequenos resquícios de mata e aves como garças e paturis.
É um trecho que recebe as águas limpas do Córrego do Mato e do Córrego Walquírias e tem muitas pedras no leito. Essa combinação de oxigenação e diluição dos poluentes melhora a qualidade do rio Jundiaí e as condições para a fixação da vida silvestre.
Numa ilhota, um banco de areia, pedras e lixo, bem próximo do local onde deságua o córrego Walquirias, é possível observar um casal de irerês (paturis) e pelo menos duas espécies de garça, em vários períodos do dia. Também há pegadas de capivaras na ilha e margens.
Neste mesmo local, que fica próximo das quadras de futebol Umbro Center, há terrenos baldios nas duas margens e uma pequena mata em regeneração, que começa a ser derrubada pelos tratores.
A presença das garças, irerês, capivaras, indica que toda uma cadeia de vida está ali instalada.
Infelizmente, essa biodiversidade que resiste heroicamente no poluído rio Jundiaí, vai desaparecer com a canalização do trecho.
As margens e o leito serão concretados e a vida vai dar lugar ao "crescimento".
Não haverão outras alternativas? Não é possível conciliar desenvolvimento e sustentabilidade?
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